terça-feira, 22 de maio de 2007

Zeitouna.

Zeitouna é oliveira em árabe. Zeitouna é também o nome de um grupo de doze mulheres que vivem em Ann Arbor -- seis de descendência árabe e seis de descendência judia – e que se recusaram a ser inimigas. Há quatro anos elas se reúnem com o objetivo de se conhecer e entender suas diferenças e semelhanças. Através desse processo, elas buscam transformar sua forma de ver o outro, expandindo o diálogo entre os dois lados e o discurso político do conflito.

À medida que se conheciam, elas percebiam muito mais o igual que o diferente. Inclusive as estórias de perseguição, violência e guerra vividas por elas e suas famílias. Esse processo de conhecimento e diálogo culminou em ativismo e palestras. Agora essa história pode ser vista no documentário “Refusing to be Enemies: The Zeitouna Story”.

O trabalho do grupo é um belo exemplo do que está ao nosso alcance. Nos deparamos com problemas tão enormes – a fome, a guerra, a violência, a homofobia, o preconceito, etc, etc, etc... -- que suas soluções nos parecem inatingíveis e intratáveis. O fato é que a gente pode com o que está a nossa volta. Ensinar nossos filhos e a nós mesmos a enxergar o outro pelo que ele é. É concreto, é real, está próximo. E parece um bom começo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Le, deve ser legal o documentário...no final as pessoas são muito parecidas, ne.. temos desejos muito parecidos, medos, anseios, etc..
Como vao as coisas por ai??
Voce viu meu e-mail??
Beijo hverardo

Anônimo disse...

Incrível isso, Letícia! Vou colocar seu post lá no meu grupo de mulheres, ok?
Tb acho que se queremos fazer algo, fazemos sim!
Vou pegar esse documentário, obrigada pela dica!

beijos

Aquela disse...

Nossa, Leticia, parece muito interessante! Vou procurar saber mais, seguir o link; gracias pela informação!
beijos.

Leticia. disse...

Verarda, e', no final a essencia e' bem parecida mesmo. Mas eu de fato me pego pensando no que poderia fazer e para o que. Ai' me sinto um graozinho de areia de tao pequena, mas ao mesmo tempo, vendo o que essas mulheres estao fazendo, sinto que tem como.

Como Isabella disse, se queremos, podemos. Coloque sim no grupo, por favor.

Super interessante mesmo ne', Hele^?

Muito feliz que minha dica esteja sendo aproveitada por voces.