quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tomando café com bebê-flor.

Todos os dias penso nas mil coisas que gostaria de estar escrevendo no blog, mas não tem sobrado tempo para nada. Entre Ann Arbor e NY, entre o trabalho na universidade e na ONU, a filha, a barriga que está enorme, o marido, os amigos e a família, não tem dado nem para respirar. Mais vão aí algumas anotações do cotidiano que andam povoando minha cabeça.

Porque o Starbucks insiste naquele negócio chato de grande, tall, venti e sei lá mais o que para os tamanhos dos copos? Eu sei o tamanho do que quero na linguagem Starbucks ou em italiano, inglês, português... mas insisto em pedir em língua corrente do pais onde estou. Fiquei pensando que o objetivo deve ser fazer a gente se sentir parte (ou não) de uma tribo, aqueles com copo de café, capuccino ou latte todos os dias. Essa prepotência está me dando nos nervos e só por isso estou pensando em mudar o lugar onde compro meu capuccino quase diário. Aquele que tem me mantido acordada de manha...

Outro dia peguei um táxi do aeroporto para a ONU e o motorista insistiu que bebê-flor é na verdade um menino (se não for flor do que vou chamá-lo? aceito sugestões). Obviamente tratava-se de um indiano, e quem já esteve na Índia como eu sabe que os indianos em geral adoram fazer previsões sobre o futuro, principalmente o seu futuro. Quando estive lá fiz meu mapa astral, onde estava "escrito" que meu marido seria preso no ano seguinte. Isso foi em 2000 e até hoje nada. Acho e sinceramente espero que o período de "carência" dessa previsão já tenha passado. Mas voltando ao assunto, o tal motorista insistiu muito e disse que meu marido ficaria muito feliz se fosse menino porque já temos uma menina. Disse a ele que meu marido se sente o pai mais amado do mundo e que meninas amam seus pais pra valer, ficam grudadas no pai, uma coisa bem Freudiana. Também disse que tinha feito dois ultra-sons em dois países diferentes e em ambos os médicos confirmaram ser uma menina. De nada adiantou. Ele me deu seu cartão e disse que eu entrasse em contato para agradecê-lo por ter me alertado que seria um menino. Resultado? No próximo ultra-som vou ter de perguntar se o sexo de bebê-flor mudou desde a última consulta...

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Letícia, tb não agento esse jargão do Starbucks! Pra que?

E outro dia fui ao Seattle Coffee e pedi um tall e a menina disse - small, right? This is not Starbucks.

É engraçado mesmo as pessoas cismarem que teremos um bebê do sexo oposto ao que teremos.

Eu sugiro feijãozinho, caso o indiano esteja certo, embora seja bem batido...

Mas sei de uma mãe que estava certa que teria um menino e foi saber que era menina quase no fim da gravides.

bjs,

Isabella @ http://temquemgoste.wordpress.com

Anônimo disse...

um café em boulder tinha uma placa com algo do tipo: "amigo de verdade não deixa seu amigo ir a um starbucks"... só que o café lá era horrível, e eu gostei do chocolate do star, então...

Henrique foi exibido desde o começo. Mesmo que a gente não quisesse saber o sexo dele, não teria jeito: ele foi o próprio tarado exibicionista nos exames de ultra som...

A Dona do Bloguinho disse...

Ah, aí você chama de solzinho! :)

Sei não, mas acho que das coisas mais chatas de gravidez deve ser o povo dando palpite!

Eu não tomo café, então... :)

Bjs bjs