terça-feira, 20 de novembro de 2007

Mary, merry e marry.

Esse eu adorei. Vi na Andrea. Determina do tipo do seu sotaque em ingles. Mas o que eu mais gostei foi da pergunta:

The three words MARY, MERRY, and MARRY. How do you say them?

E eu que nem boba repetindo as 3 e achando que de fato falo todas da mesma forma, com pouquissima diferenca na enfase da silaba... Rachei de rir.

What American accent do you have?
Neutral

You're not Northern, Southern, or Western, you're just plain -American-. Your national identity is more important than your local identity, because you don't really have a local identity. You might be from the region in that map, which is defined by this kind of accent, but you could easily not be. Or maybe you just moved around a lot growing up.

Personality Test Results

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domingo, 18 de novembro de 2007

Black Friday.

Para quem não sabe, Black Friday é a sexta-feira depois do dia de Ação de Graças nos estados unidos, que é sempre celebrado na quinta-feira. O objetivo maior, como não poderia deixar de ser nessa sociedade extremamente consumista, é: comprar. Já de olho no Natal as lojas fazem ofertas de um dia que de fato valem a pena. Normalmente, as melhores ofertas acontecem muito cedo e tem até fila às 6 da manha em algumas lojas. É isso aí - a maioria das lojas abre as 6 AM e fica tudo lotado. Uma loucura! Isabella postou recentemente sobre o assunto, e adicionou alguns descontos também.

Então vai a dica. Para quem está nos estados unidos e pensando em ir às compras, olhe as ofertas das maiores lojas com antecedência nesse site e neste também e decida onde ir. Mas vá por sua própria conta e risco e não diga que não avisei. É uma loucura! Vou me "abastecer" de comestíveis bem gostosos com antecedência e vou ficar quietinha. Eu não vou nem ao supermercado comprar leite. Não pretendo entrar nem em supermercado, quanto mais em loja...

sábado, 17 de novembro de 2007

Chutando o bucket.

Vi no Duas Fridas e decidi batalhar pelo meu titulo tambem. No meu caso, sempre tem de ter um baldezinho para eu chutar. Adorei.




My Peculiar Aristocratic Title is:
Entirely Miss Reverend Lady Leticia the Evanescent of Ofsted in the Bucket
Get your Peculiar Aristocratic Title

sábado, 10 de novembro de 2007

Cinderela.

Assistindo a um filme domingo a tarde com a flor, a pego chorando no final, quando Cinderela se casa com o príncipe. Os olhinhos mareadinhos assim bem de levinho. Quando perguntei se estava chorando, ela ficou brava e desconversou. Acho que criança de 4 anos também se emociona com filme, música e poesia. Não que Cinderela seja poesia, mas é água com açúcar como qualquer novela da Globo, e eu já chorei em muito final de novela...

Caetano Veloso.


Confesso que passei bastante tempo com preguiça de Caetano.

A época da faculdade foi de total fascínio por ele e suas músicas. Quem não passou por isso? O Quereres era, para mim, a explicação da tranqueira amorosa que todos passamos algum dia. Circuladô é um disco maravilhoso, desde o álbum ao show. Usei todas as minhas economias na época para assistí-lo no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Uma pequena fortuna. Depois veio Tropicália 2 com o Gil e eu concordava que o Haiti era mesmo ali. Bem, passada essa fase de fascínio, veio uma preguiça tão grande, mas tão grande que eu parei de ouvi-lo por uns bons anos. A preguiça era mais da pessoa que da música, mas não conseguia dissociar uma da outra. Caetano fala demais e de tudo. Até aí tudo bem, também falo muito. Mas o que é pior, dá palpite em tudo e de uma forma bem Caetano, se é que me entendem, bem centro das atenções. Essa fase coincidiu com uma certa mesmice musical de Caetano e não conseguia achar muita graça no álbum Livro e em nenhum outro que veio depois de Circuladô. Nem o álbum em espanhol me impressionou muito.

Toda essa sensação de preguiça e mesmice acabou de vez ontem a noite ao assistir o novo espetáculo de Caetano, no Hill Auditorium, aqui em Ann Arbor. Já tínhamos o CD há alguns meses e aquele novo estilo já estava me conquistando. Mais inovador, diferente da maior parte do que tinha feito antes. As músicas são fortes e agressivas e parecem refletir seu momento de vida durante a separação. Aquelas músicas já estavam me agradando muito mas ao vê-lo no palco ontem voltei a ser uma fã incondicional... Por duas horas, Caetano cantou blues, bossa nova, samba, rock & roll, em português, inglês e espanhol. O repertório não poderia ter sido melhor. Claro, todas do álbum novo mais London London, Desde que o Samba é Samba, O Homem Velho, Fora da Ordem, Coração Vagabundo, entre várias outras. Até Leãozinho para relembrar dos velhos tempo teve no bis. Entre as musicas novas, adorei as interpretações de Musa Híbrida e Odeio Você. Alias, que catarse maravilhosa cantar o ódio-amor que existe nessa musica. Quem não odeia a quem se ama de vez em quando? Uma batida mais pesada, bem vanguarda e um Caetano cheio de vontade de estar ali, alegre, pulando sem parar por 2 horas, correndo no meio do publico e esbanjando energia. Um show de luzes bem pensado, uma banda jovem, releitura de clássicos e músicas novas. No meio do show, ele diz algo assim: “No Brasil sou conhecido por falar demais, o que me perguntam eu respondo, acabo sendo muito criticado por isso, mas quer saber, não estou nem aí, I don’t care. Falo tanto, mas tanto que durante a última eleição presidencial consegui desagradar a direita e a esquerda, se é que esses termos ainda existem.” Achei tudo muito bom, muito lúcido e fiquei pensando como ele teve o poder de se re-inventar, inovar e ainda por cima curtir estar ali com tanta vontade e energia. Uma noite memorável mas, para mim, acima de tudo, uma noite que colocou Caetano definitivamente de volta na minha trilha sonora atual.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Amor médio-muito.

- "Mamãe, amo o papai muito e amo você muito!"
- "Que bom, filha, fico feliz em ouvir isso!"
- "Mas eu amo o papai muito muito e você eu amo médio muito."

Engoli seco e deixei passar, claro. Deixaria de qualquer jeito, mas especialmente nessa nossa fase atual. Entendo perfeitamente ela verbalizar esse amor medio-muito e fico até feliz em vê-la expressando seus sentimentos de maneira saudável e clara. Afinal, estou meio ausente, apesar de estar fazendo das tripas coracao (séculos que nao uso essa expressao!) para estar presente.

Com esse trabalho na ONU tenho ficado entre Ann Arbor e NY e, por isso, ela tem sentido muito a minha falta. E eu a dela, morrendo de saudade, aflicao e dor. Mas sabia que ia ser assim e nao foi uma escolha facil. Antes de chorar pelas dificuldades penso que há ganhos. Fora o ganho profissional, nao é tao mal que ela seja tambem apegada ao pai e esse é um tempo para isso. Ainda mais levando em conta a chegada da flor-bebê em Fevereiro. E além disso falta praticamente só mais um mês de trançaçao porque o resto eu vou fazer em casa com meu marido e minha flor, esperando flor-bebê chegar para aumentar nosso jardim.

Metrô e afins.

Finalmente ontem lembrei de colocar meu Ipod na bolsa para minha viagem de metrô. Dado que da porta de casa até o trabalho gasto uma hora entre caminhada e metrô, chamo de viagem mesmo. Não é que o marido-maravilhoso colocou mil músicas novas no meu Ipod! Finalmente saí do trinômio Amy Winehouse, U2 e Madonna que já dura... tenho vergonha de dizer... um ano. Lenine, Paralamas, Marisa Monte, Jorge Mautner e mais uma infinidade de coisa boa.



Madonna eu só escuto pra fazer ginástica, mas ontem nao resisti e deixei rolar quando apareceu na listinha. Fiquei pensando no quanto a Madonna é foda. A mulher comecou como material girl nos anos 80, ficou famosíssima, tudo bem tudo bem, muitas vezes gracas as mil provocacoes, videos e filmes controversos e de qualidade duvidosa, e a vida meio maluca com direito a divórcio problema de Sean Penn e tudo o mais. Se me lembro bem até acusacoes de agressao e outras baixarias rolaram na época. Mas… continuou na mídia. Aí se reinventou e decidiu brincar de casinha, com direito a dois flhos que mal aparecem na mídia e marido inglês. Detalhe, more na Inglaterra e posa de lady e familia comportada. Aderiu à ioga, cabala e tudo o mais para se adequar ao estilo neo-mística-moderna. E apesar de nao vender tanto mais, continua um ícone e se reinventando. E seus fihos sem nenhuma episódio a la Britney. Essas mocinhas têm muito o que aprender.



E também no metrô eu morri de rir ao ver uma propaganda de branqueamento de pele. Claro, o negócio em si já é opressor e li varios posts interessantes sobre o lado serio do negocio. A tal propaganda era estilo antes e depois. A pessoa pós tratamento era completamente diferente da anterior. Nao estou falando de maquiagem ou cabelo que sempre aparecem mais arranjadinhos depois do tratamento, qualquer que seja sua natureza. Era um homem antes e depois uma mulher! Ha ha ha! Mais barato deve ser, pague pelo clareamento de pele e leve mudanca de sexo. Mas e o perigo? Cruz credo!