segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal!

Feliz Natal!
Merry Christmas!
Feliz Navidad!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

País Civilizado.

Isto é que é um país civilizado. O Uruguai é o primeiro país da América Latina a aprovar a união civil entre gays. O senado Uruguaio aprovou a legislação por unanimidade. Através dessa legislação são reconhecidos e garantidos alguns direitos importantes aos casais como herança e pensão.

Apenas uma ressalva, não se trata da legalização do casamento gay da maneira como entendemos casamento. Arrumam-se os papéis e casa-se amanhã de papel passado. O que foi aprovado foi o reconhecimento da união gay e a garantia de alguns direitos após 5 anos vivendo juntas/juntos. Não é exatamente a mesma coisa mas significa uma enorme vitória. Gostaria muito de ver o Brasil nesse caminho. Fiquei curiosa em relação a lista de países que aprovam a união gay e o casamento gay. Alguém saberia nos dizer?

Veja mais sobre isso:
New York Times
BBC
O Globo
CBS

Procurei alguma coisa sobre o assunto em três jornais Uruguaios -- La República, El País e El Observador -- e nada encontrei. Pode ser pura incompetência minha não ter encontrado ou pode dizer algo, não? Se alguém encontrar, repasse, por favor.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Mulheres na Presidência.

Muito tem sido dito sobre Hillary Clinton, uma mulher, ser a candidata democrata com maiores chances de ser a candidata democrata e acabar levando a presidência dos Estados Unidos ano que vem. Eu particularmente espero que Obama vença tanto a nomeação democrata quanto a presidência, mas o poder finacneiro e político dos Clinton não é fácil de ser vencido. Existem duas questões importantes nessa frenesi americana relativa à possibilidade de uma mulher na Casa Branca.

Primeiro: será que apenas por ser uma mulher as propostas de Hillary (ou de qualquer outra mulher) tratam da questão de gênero de uma maneira satisfatória? Uma mulher na presidência seria vitória suficiente caso suas propostas não fossem inovadoras sob esse ponto de vista? Parece que Obama está tentando seduzir o eleitorado feminino com essa pergunta. E eu ando acreditando nele, que não, não seria suficiente apesar de representar sim uma vitória apenas por ser uma mulher. E, no caso dele, um negro.

Segundo: vários paises do mundo tem ou já tiveram mulheres na presidência ou em posições de muito poder. Porque chamar Cristina Kirchner de a “Hillary da Argentina” como vi em vários jornais americanos, e não o contrário? Afinal, Kirchner é presidente e não apenas candidata à candidatura como Hillary. Porque não lembrarmos de Indira Gandhi, Benazir Bhutto e tantas outras? Este é um país muito paradoxal em relação à posição da mulher na sociedade. Algumas vezes progressista e muitas outras retrógrado demais.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tomando café com bebê-flor.

Todos os dias penso nas mil coisas que gostaria de estar escrevendo no blog, mas não tem sobrado tempo para nada. Entre Ann Arbor e NY, entre o trabalho na universidade e na ONU, a filha, a barriga que está enorme, o marido, os amigos e a família, não tem dado nem para respirar. Mais vão aí algumas anotações do cotidiano que andam povoando minha cabeça.

Porque o Starbucks insiste naquele negócio chato de grande, tall, venti e sei lá mais o que para os tamanhos dos copos? Eu sei o tamanho do que quero na linguagem Starbucks ou em italiano, inglês, português... mas insisto em pedir em língua corrente do pais onde estou. Fiquei pensando que o objetivo deve ser fazer a gente se sentir parte (ou não) de uma tribo, aqueles com copo de café, capuccino ou latte todos os dias. Essa prepotência está me dando nos nervos e só por isso estou pensando em mudar o lugar onde compro meu capuccino quase diário. Aquele que tem me mantido acordada de manha...

Outro dia peguei um táxi do aeroporto para a ONU e o motorista insistiu que bebê-flor é na verdade um menino (se não for flor do que vou chamá-lo? aceito sugestões). Obviamente tratava-se de um indiano, e quem já esteve na Índia como eu sabe que os indianos em geral adoram fazer previsões sobre o futuro, principalmente o seu futuro. Quando estive lá fiz meu mapa astral, onde estava "escrito" que meu marido seria preso no ano seguinte. Isso foi em 2000 e até hoje nada. Acho e sinceramente espero que o período de "carência" dessa previsão já tenha passado. Mas voltando ao assunto, o tal motorista insistiu muito e disse que meu marido ficaria muito feliz se fosse menino porque já temos uma menina. Disse a ele que meu marido se sente o pai mais amado do mundo e que meninas amam seus pais pra valer, ficam grudadas no pai, uma coisa bem Freudiana. Também disse que tinha feito dois ultra-sons em dois países diferentes e em ambos os médicos confirmaram ser uma menina. De nada adiantou. Ele me deu seu cartão e disse que eu entrasse em contato para agradecê-lo por ter me alertado que seria um menino. Resultado? No próximo ultra-som vou ter de perguntar se o sexo de bebê-flor mudou desde a última consulta...